sexta-feira, 3 de fevereiro de 2023

Caminhando no parque

 

Taguaparque/acervo pessoal

Exercício e reflexões


Eu amo estar no meio da natureza e frequento este parque bem pertinho de casa praticamente todos os dias. É a minha 1 hora e meia de comunhão com o verde, o ar puro, o vento e os pássaros que estão ali assim como eu, celebrando a vida. Dia desses, na minha caminhada matinal me dei conta de que ali, naquele espaço verde, encontro matéria-prima variada para escrever sobre várias coisas e foi assim que surgiu a inspiração para o texto de hoje...


Um olhar sobre as pessoas


Praticamente encontro as mesmas pessoas no mesmo horário em que vou ao parque e, às vezes, também observo novos frequentadores. Na verdade, aquele lugar é um grande laboratório para se observar o ser humano em suas mais variadas matizes e divagar nestes pensamentos: tem os senhores e as senhoras já de idade que vão ali se exercitar, não muito preocupados em imprimir velocidade à caminhada ou à corrida, seguem seus ritmos próprios naquela postura de que não têm mais nada a dever ao mundo e às pessoas. Do alto da sabedoria dos muitos anos vividos, degustam o sabor e a alegria de estarem ali, desfrutando aqueles momentos. Há também os casais, tanto os que apenas caminham um ao lado do outro, mas também os que fazem isso de mãos dadas, numa clara demonstração de parceria explícita.
Também existem os atletas e de várias idades: vejo jovens e senhores que correm e imprimem um ritmo intenso ao exercício, algo admirável, principalmente vindo de veteranos, santa inveja! 
Mesmo num parque, a gente também se depara com quem vai se exercitar cheio(a) de estilo: chapéu, boné, óculos escuros, fones de ouvido, mas não faltam os frequentadores mais despojados: um calção, uma camiseta, um par de tênis e tá tudo bem! Tem aqueles que levam seus pets, os que levam seus filhos para aproveitar o momento precioso de poder estar ali, se permitindo aproveitar o tempo de um jeito lúdico e único.

Taguaparque/acervo pessoal


Que histórias elas carregam?


Quando estou ali, andando olho para as pesssoas, cumprimento algumas (e algumas retribuem a gentileza, outras não) e fico imaginando que histórias de vida estes rostos anônimos carregam. Que profissão têm, sonhos, frustrações, alegrias, tristezas...Ali, naquele espaço ao ar livre, a atividade física acaba nivelando a todos. O parque não faz distinção de raça, cor, sexo ou status social, democraticamente é o lugar onde as vidas se cruzam.


Um comentário:

  1. Que legal, Cassy!... continue sempre extraindo de si o melhor para expressar suas emoções nas percepções das coisas bonitas que estão ao seu redor.

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