sábado, 30 de maio de 2020

Aprenda a como descobrir se você tem talentos escondidos

Como descobrir se você tem habilidades que podem estar bem aí escondidas.


Foto: Nicole De Khors


Eu acho, no mínimo, intrigante, quando vejo algumas pessoas reclamarem de tédio durante esta pandemia. Chega a soar até de uma forma ultrajante falar isso. Explico porque: conseguimos acompanhar dois lados bem distintos deste momento que estamos vivendo, duas correntes: a dos que defendem o ficar em casa para autopreservação e também dos outros e os que apontam a necessidade do retorno às atividades "normais" ( algo que dificilmente vai poder ser taxado de normal haja vista que toda a humanidade já vive experiências diferentes e, com certeza, o " novo normal" vai ser nossa realidade no fim das contas). 
 Digo " ultrajante" porque não importa de que lado estejamos, o tédio pode e deve ser combatido de alguma forma quando ele chega às raias do aborrecimento absoluto! É aí que surge o desafio proposto por mim neste texto: descobrir nossos talentos escondidos.

A curiosidade não serve apenas para matar o gato 😸😽

Tem um ditado popular que eu particularmente abomino( até porque tenho um gatinho em casa) que diz : " A curiosidade matou o gato". Eu acredito firmemente que nunca há tempo certo para aguçarmos nossa curiosidade para aprendermos coisas novas e, quem sabe, descobrir até que temos "jeito para algo" antes inimaginável. Quer exemplos? Culinária! Artesanato! Decoração! Em tempos de internet, o acesso a todo tipo de informação é livre ou boa parte dele. Muitas vezes, por puro medo mesmo do novo, comodismo ou um pré-julgamento , você não pára e assiste a um vídeo revelador que mostra uma receita muito simples e gostosa de pão.Ou então, um artesanato que você pode fazer com materiais que estão dentro de casa e que iriam para o lixo. Neste período de distanciamento social, quarentena, isolamento, etc, o que não faltam são lives, cursos, web séries para você se deleitar e aprender algo novo!

Tá, mas e quem não tem internet em casa?

 Posso até estar traçando um quadro utópico de todas as pessoas terem internet de boa qualidade em casa, mas hoje praticamente todo mundo tem celular e, consequentemente, internet na palma da mão. Mas, vamos tentar exercitar nossa imaginação e trabalhar com a hipótese de quem não tem este serviço. Temos os livros físicos, temos o papel e a caneta, temos o telefone para ligar e conversar com algum amigo, familiar, parente, colega, enfim.....Boas conversas sempre são uma massagem para o nosso coração e um estímulo tremendo para nossa alma, não é? Temos a chance de meditar, de orar ou rezar e , mais do que nunca, exercitar a gratidão. Então? O que está esperando? Experimente, aprenda algo e dá um " chega prá lá!" no tédio!

sábado, 16 de maio de 2020

Reflexões sobre o meu Epitáfio

Uma breve viagem sobre o fim dos nossos dias


Não pense que estou com pensamentos mórbidos, caro(a) leitor(a)! Em dias ainda mais incertos, me peguei pensando em como não paramos muito ou não queremos muito pensar na morte. Infelizmente ela, esta senhora retratada muitas vezes como uma figura assustadora vestida de preto, tem sido uma visita recorrente nesse tempo de Coronavírus e de uma forma muito mais avassaladora, triste e dramática.

Me toquei para uma coisa que nunca passou pela minha cabeça: e se eu pudesse escolher (como na verdade, posso) a frase que gostaria que fosse escrita na lápide do meu túmulo, qual seria? Uma séria candidata é a frase dita pelo apóstolo Paulo e que está registrada em 2 Timóteo 4, versos 7 e 8:

"Combati o bom combate, terminei a corrida, guardei a fé.
Agora me está reservada a coroa da justiça, que o Senhor, justo Juiz, me dará naquele dia; e não somente a mim, mas também a todos os que amam a sua vinda."


2 Timóteo 4:7,8

Em tempos de tantas dores, medo, desespero, uso os momentos que tenho para refletir muito sobre a brevidade da vida e o quanto podemos buscar reverter a polaridade nefasta desta pandemia para valorizarmos o que realmente importa. Coisas como: família, saúde, amigos, trabalho, fé, sentimentos bons como amor, solidariedade, caridade, compaixão, perdão, respeito e por aí vai.... Procuro me alimentar do que é bom, a começar por bons livros, bons pensamentos e boas companhias, mesmo virtuais.

Aos que podem me criticar (e são livres para isso) de que isso  seja uma forma de alienação ao que está ao nosso redor, digo que o mundo já está mergulhado no caos e embora vivamos no mundo, não somos obrigados a nos contagiar com ele. Estou lendo um livro bem interessante que fala sobre psicologia positiva e felicidade. Creio que um passo importante que podemos dar para a manutenção do equilíbrio e da sanidade total é manifestar gratidão. Gratidão por mais um dia de vida, gratidão por sermos cuidados e por termos nossas necessidades supridas, gratidão por podermos dividir algo por mais insignificante que pareça ser para algumas pessoas: uma palavra, um sorriso, um ombro amigo ( real ou virtual).

Comecei falando de morte, o desfecho natural de todos nós e termino falando que enquanto há vida, devemos buscar desfrutá-la da melhor forma possível.