Uma breve viagem sobre o fim dos nossos dias
Me toquei para uma coisa que nunca passou pela minha cabeça: e se eu pudesse escolher (como na verdade, posso) a frase que gostaria que fosse escrita na lápide do meu túmulo, qual seria? Uma séria candidata é a frase dita pelo apóstolo Paulo e que está registrada em 2 Timóteo 4, versos 7 e 8:
"Combati o bom combate, terminei a corrida, guardei a fé.
Agora me está reservada a coroa da justiça, que o Senhor, justo Juiz, me dará naquele dia; e não somente a mim, mas também a todos os que amam a sua vinda."
2 Timóteo 4:7,8
Em tempos de tantas dores, medo, desespero, uso os momentos que tenho para refletir muito sobre a brevidade da vida e o quanto podemos buscar reverter a polaridade nefasta desta pandemia para valorizarmos o que realmente importa. Coisas como: família, saúde, amigos, trabalho, fé, sentimentos bons como amor, solidariedade, caridade, compaixão, perdão, respeito e por aí vai.... Procuro me alimentar do que é bom, a começar por bons livros, bons pensamentos e boas companhias, mesmo virtuais.
Aos que podem me criticar (e são livres para isso) de que isso seja uma forma de alienação ao que está ao nosso redor, digo que o mundo já está mergulhado no caos e embora vivamos no mundo, não somos obrigados a nos contagiar com ele. Estou lendo um livro bem interessante que fala sobre psicologia positiva e felicidade. Creio que um passo importante que podemos dar para a manutenção do equilíbrio e da sanidade total é manifestar gratidão. Gratidão por mais um dia de vida, gratidão por sermos cuidados e por termos nossas necessidades supridas, gratidão por podermos dividir algo por mais insignificante que pareça ser para algumas pessoas: uma palavra, um sorriso, um ombro amigo ( real ou virtual).
Comecei falando de morte, o desfecho natural de todos nós e termino falando que enquanto há vida, devemos buscar desfrutá-la da melhor forma possível.
Uma reflexão perfeita
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