Meu texto hoje é para homenagear estes seres especiais: os velhos. Sei que muitas pessoas evitam usar o termo "velho" preferem idoso. Eu até entendo os motivos para esta preferência, afinal, todo o contexto que existe por trás do adjetivo "velho" é visto na nossa sociedade de forma negativa, até pejorativa . Mas eu me recuso a imprimir às duas palavras, velho ou idoso, as marcas do que é ultrapassado, descartável, inútil.
Sempre olho para os mais velhos com um misto de admiração e uma respeitosa inveja. Como assim? É uma forma de tentar fazê-los perceber como são únicos e insubstituíveis. Cada um deles com histórias, lições, memórias, dores e alegrias, com bagagens muito pessoais de vida. Não consigo contemplar um vovô ou uma vovó sem deixar de manifestar a minha gratidão pelo privilégio de poder aprender um pouco com cada um deles, independente de serem parentes ou encantadores desconhecidos.. Sinto uma vontade imensa de abraçá-los, beijá-los carinhosamente e declarar como são pessoas preciosas, apesar de tanta insanidade e desrespeito aos idosos no mundo em que vivemos.
Privilégio da longevidade
Na minha infância e adolescência, tive contato com minhas avós paternas e maternas e com o meu avô materno. Apesar de não terem sido convívios prolongados, guardo no coração as lembranças deles que são parte de um laço eterno de amor que deu origem às nossas histórias. Encaro a longevidade, principalmente quando alcançada com saúde, como uma dádiva divina que espalha inúmeras bênçãos: para os avôs e avós, filhos, netos, bisnetos e por aí vai! Como nossos velhos são valiosos!!
Oi, cassie. Grandes memórias. Grandes reflexões. Bjus
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